segunda-feira, janeiro 30, 2012

Cientistas usam raios X para manter matéria a 2 milhões de graus Celsius

Domínio da tecnologia pode levar à fusão nuclear, fonte de energia do Sol.
Em outro estudo, cientistas criaram primeiro laser de raio-X atômico.

  Uma equipe internacional de cientistas publicou nesta quarta-feira (25) resultados inéditos obtidos por meio de experiências com um dos raios X mais poderosos do mundo. Nos laboratórios da Universidade Stanford, nos EUA, os cientistas conseguiram criar e examinar matéria a 2 milhões de graus Celsius. Os resultados foram publicados pela revista científica “Nature”.
  O material é um plasma sólido chamado de “matéria densa e quente”, resultado do aquecimento de uma lâmina de alumínio. Isso foi feito com pulsos curtos de um tipo de raio laser com ondas muito curtas, bem mais brilhante que os raios X tradicionais. O processo durou menos de um trilionésimo de segundo.

      

Câmara usada para a obtenção de matéria a 2 milhões de graus Celsius (Foto: University of Oxford / Sam Vinko)

  “Fazer matéria extremamente quente e densa é importante cientificamente se queremos entender as condições que existem dentro das estrelas e no centro de planetas gigantes, dentro do nosso Sistema Solar e além”, afirmou o autor Sam Vinko, da Universidade de Oxford, na Grã-Bretanha, em material de divulgação.
  O domínio da tecnologia é importante porque pode nos levar a recriar o processo de fusão nuclear, que é a fonte de energia do Sol. No futuro, os cientistas acreditam que a fusão nuclear pode funcionar como uma fonte de eletricidade mais eficiente do que as disponíveis hoje.

                                                                                    

Ilustração de como se forma o laser de raio-X (Foto: Gregory M. Stewart / SLAC National Accelerator Laboratory)

Laser de raio-X atômico
  Também nos laboratórios de Stanford, outro avanço importante foi registrado no campo dos raios X. Nesse outro estudo, também publicado pela “Nature”, cientistas criaram o laser de raio-X atômico.
  Para chegar a esse laser, os pesquisadores partiram de pulsos de raios X poderosos – os mesmos usados na pesquisa de Vinko. Retirando elétrons dos átomos de neônio que geram o laser, eles criaram um efeito que amplificou a luz do laser em 200 milhões de vezes.
  Os raios obtidos são os mais curtos e mais puros laser de raios X já feitos. Segundo os pesquisadores, a descoberta abre portas para um novo domínio das capacidades do raio-X.
  “Nós conseguimos ver pesquisadores usando esse novo tipo de laser para todo tipo de coisas interessantes, como separar os detalhes de reações químicas ou observar a ação de moléculas biológicas”, afirmou Nina Rohringer, do Instituto Max Planck, em Hamburgo, na Alemanha.
Condições Atuais em PVH IUV com Nuvem
25ºCTEMPERATURA
94%UMIDADE RELATIVA
26ºCSENSAÇÃO TÉRMICA
NE3km/h
DIR. E INTENSIDADE
DO VENTO
1010hPaPRESSÃO ATMOSFÉRICA *
Parcialmente Nublado - Sol entre poucas nuvens.


30/01/2012
08h00
Fonte: Redemet Dados de AeroportosAtualizado: 30/01/2012 08h00ND-Não disponível *Pressão Reduzida ao Nível Médio do Mar







Fonte: G1, em São Paulo
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