sábado, abril 14, 2012

Inteligência humana evoluiu graças a preocupação, diz pesquisa

Ambas características em excesso têm mesma atividade cerebral.
Estudo testou pessoas sadias e com transtorno de ansiedade.

  A preocupação pode ter evoluído junto com a inteligência como uma característica benéfica do ser humano, segundo um estudo liderado por cientistas da Suny Downstate Medical Center, em Nova York, nos Estados Unidos.
  Jeremy Coplan, professor de psiquiatria da Suny Downstate, e seus colegas descobriram que a inteligência elevada e a preocupação excessiva têm relação com o mesmo tipo de atividade cerebral, o que sugere que a inteligência pode ter evoluído a partir da preocupação dos seres humanos.
  "Enquanto a preocupação excessiva é geralmente vista como um traço negativo e a alta inteligência como uma algo positivo, a preocupação pode ajudar a nossa espécie a evitar situações perigosas, independentemente de quão remota seja a possibilidade de isso vir a acontecer," disse Coplan.
  "Em essência, a preocupação pode fazer as pessoas não se arriscarem e terem taxas mais altas de sobrevivência. Assim, como a inteligência, a preocupação pode conferir uma vantagem à espécie", reitera o líder do estudo.
  Na pesquisa, pacientes com transtorno de ansiedade foram comparados a voluntários sadios para avaliar a relação entre quociente de inteligência (QI), preocupação e metabolismo.
  Em um grupo controle de voluntários normais, o QI elevado foi associado a um menor grau de preocupação. Mas em pessoas diagnosticadas com o transtorno, o maior QI foi associado ao maior grau de preocupação. A correlação entre QI e preocupação foi significativa em ambos os grupos.
  No entanto, no primeiro caso, a correlação foi positiva e no último, negativa. Foram avaliados 18 voluntários saudáveis (oito homens e 10 mulheres) e 26 pacientes com o transtorno (12 homens e 14 mulheres).
  Estudos anteriores indicaram que a preocupação excessiva tende a existir tanto em pessoas com inteligência superior e inferior, e pouco menos em pessoas de inteligência moderada. Foi levantada ainda a hipótese de que pessoas com menor inteligência sofrem mais ansiedade, porque alcançam menos sucesso na vida.

Fonte: G1, em São Paulo

quinta-feira, abril 12, 2012

Astrônomos descobrem fenômeno desconhecido na superfície do Sol

'Células da coroa solar' surgem como pontos brilhantes no Sol.
Estudo do fenômeno pode ajudar a entender tempestades solares.

                                                                                       

Pontos brilhantes no centro da imagem -- feita em cor falsa -- são as 'células da coroa solar'
(Foto: Nasa/Stereo/NRL)

  Um estudo publicado nesta semana pela revista científica “Astrophysical Journal” mostra um aspecto do Sol que os cientistas ainda não conheciam: as “células da coroa solar”. Elas surgem próximas aos buracos da coroa, que são regiões menos quentes e densas da superfície do Sol.
  Estas figuras foram vistas pela primeira vez no fim de 2011, por Neil Sheeley, do Laboratório de Pesquisas da Marinha dos EUA, na capital Washington. Ele identificou a formação observando um material fornecido pelo Observatório de Dinâmica Solar (SDO, na sigla em inglês) da Nasa.
  A coroa, onde o fenômeno ocorre, é a atmosfera do Sol. As “células” surgem na superfície como bolhas em uma panela com água fervente. Na imagem, elas têm o centro bem brilhante, com contorno escuro.
  “Achamos que as células têm a aparência de chamas, como velas em um bolo de aniversário”, disse Sheeley, em material divulgado pela Nasa. “Se você olha lateralmente, se parecem com chamas. Se olha de cima, são como células”, especificou.
  Segundo os autores, entender o fenômeno ajudaria a prever as mudanças nos campos magnéticos do Sol, que afeta nas tempestades solares. Essas tempestades chegam até a Terra e podem influir sobre aparelhos de comunicação por rádio ou satélite.

Fonte: G1, em São Paulo

sábado, abril 07, 2012

Bebê nasce sem intestinos e sobrevive à espera de transplante

Médicos acreditam que criança romena está viva por 'um milagre'.
Família começa a receber doações para ele ser operado nos EUA.

  Um bebê romeno nasceu praticamente sem os intestinos e sobrevive na Unidade de Terapia Intensiva em um hospital de Bucareste por um “milagre”, de acordo com a equipe médica que cuida da criança.
  Quando nasceu no Hospital da Criança Marie Curie, onde está internado, Andrei (cujo sobrenome não foi revelado) tinha expectativa de apenas alguns dias de vida. Seus pais são menores de idade e também não tiveram a identidade revelada.
  Hoje, com oito meses, a esperança sobre sua vida aumentou diante de doações recebidas para que ele seja operado nos Estados Unidos. Equipes de médicos de Harvard e Boston teriam se oferecido para operar o bebê.
  Andrei precisa fazer um transplante de intestinos que não é realizado em crianças na Europa.

Bebê Andrei nasceu sem intestinos e espera por operação. Foto foi tirada em 27 de março.
(Foto: Vadim Ghirda/AP)

Fonte: AP

Crateras achadas em Marte indicam antigos reservatórios de água

Descoberta pode ajudar na busca de vida fora da Terra.
Cavidades mostram semelhanças na geologia dos dois planetas.

  A Agência Espacial Europeia (ESA) informou nesta quinta-feira (5) que descobriu nas encostas de um dos maiores vulcões de Marte 'buracos em cadeia' que, dependendo de sua origem, podem ser 'peças interessantes' na busca de vida microscópica fora da Terra.
  As fotografias foram feitas em junho na região de Tharsis, caracterizada por três grandes vulcões, revelaram uma série de depressões circulares. Para a agência, a suposição mais interessante seria se essas cavidades tivessem sido criadas por água subterrânea, como ocorreu na península mexicana do Yucatán nos famosos 'cenotes', depósitos formados pelo desmoronamento dos tetos das cavernas e a dissolução da rocha.

Crateras em região vulcânica de Marte podem ajudar na busca por vida fora da Terra (Foto: ESA)

  Outra possibilidade é que as deformações tenham ocorrido com a queda do teto de antigos túneis formados por rios de magma que circulavam sob uma lava já solidificada na superfície, tornando os locais ocos.
  A ESA considera que na busca de vida microscópica a primeira hipótese é a mais promissora. Isso porque, no caso de haver alguma estrutura similar a uma caverna intacta associada a esses buracos, os microorganismos poderiam ter sobrevivido protegidos das duras condições da superfície.
  No entanto, a agência não descartou que se trate de simples sulcos na crosta de Marte, nas quais podem se formar as cavidades descobertas.
  De qualquer maneira, a descoberta das marcas mostra 'muitas semelhanças entre os processos geológicos da Terra e Marte', fazendo com que a descoberta se transforme em objeto de estudo para posteriores missões.

Fonte: EFE

quinta-feira, abril 05, 2012

Inglaterra proíbe regar jardins com mangueira

Seca gera a medida no sul e sudeste; infratores podem pagar até R$ 3 mil.

  O sul e o sudeste da Inglaterra imporão, a partir desta quinta-feira (4), uma multa a quem for flagrado regando seu jardim com mangueiras, medida criada para conter a seca que afeta a região.
  Sete companhias de abastecimento vão estabelecer por tempo indeterminado o chamado 'hosepipe ban' - ou 'veto à mangueira' - e outras restrições ao uso da água, já que o último inverno (verão no hemisfério sul) teve um índice de chuvas excepcionalmente baixo.
  As restrições afetarão cerca de 20 milhões de pessoas, em regiões como Londres, Kent e Sussex. As novas regras proíbem que os moradores das áreas afetadas reguem seus jardins e lavem seus veículos com mangueiras, encham suas piscinas, usem a água de mangueiras para 'recreação' e limpem pátios com jatos d'água.
  Quem for pego em alguma dessas atividades pode ser processado e multado em até mil libras, ou quase R$ 3 mil.

Regadores e baldes
  Enquanto a medida estiver em vigor, os jardins só devem ser regados com regadores e os carros lavados com baldes, dizem as autoridades.
  Os cidadãos também estão sendo orientados a tomar banhos mais rápidos, a ligar máquinas de lavar roupa e louça apenas se elas estiverem no máximo de sua capacidade, a evitar o desperdício e a 'usar a água com sabedoria'.
  Outras partes da Inglaterra também correm o risco de ficar sob o 'veto à mangueira', dependendo da quantidade de chuvas da atual primavera. A situação só melhorará se abril registrar um nível pluviométrico maior do que o normal.
  Por enquanto, é grande o temor de que a seca continue e se espalhe por diversas partes do país.
  Já outras partes da Grã-Bretanha, como País de Gales e Escócia, dizem estar com seus reservatórios de água repletos.

Fonte: BBC

Cientistas descobrem espécie de tiranossauro com penas

Espécie foi o maior animal com penas da história, diz estudo.
Penas teriam sido usadas para controlar temperatura do corpo.

  Cientistas descobriram na China uma espécie de tiranossauro que tinha o corpo coberto por penas. O Yutyrannus huali é o maior animal com penas que já viveu sobre a face da Terra, segundo os autores do estudo publicado nesta quarta-feira (4) pela revista “Nature”.
  O Tyrannosaurus rex e outros gigantes da mesma família viveram até 65 milhões de anos atrás, quando todos os dinossauros foram extintos. Porém, os parentes que deram início à linhagem eram, em sua maioria, animais pequenos.
  Os pesquisadores encontraram três esqueletos do Yutyrannus, sendo um adulto e dois jovens. De acordo com as estimativas, o maior deles pesaria mais 1,4 tonelada, enquanto os dois menores teriam por volta de 500 quilos cada.
  Com este tamanho e patas dianteiras bem curtas, este dinossauro certamente era incapaz de voar. As penas encontradas estavam apenas parcialmente preservadas, o que indica que elas não eram predominantes no corpo inteiro. Os cientistas acreditam que a função destas penas esteja ligada ao isolamento térmico.

                 

Bando de 'Yutyrannus huali', acompanhado pela fauna pré-histórica (Ilustração: Dr Brian Choo)

Fonte: G1, em São Paulo

terça-feira, abril 03, 2012

Consumo de soja pode trazer riscos a mulheres com câncer de mama

Grão contém isoflavonoides que imitam a produção de estrogênio no corpo.
Ingestão na fase adulta pode cortar efeito de tratamento com tamoxifeno.

  Mulheres que consomem soja quando adultas e sofrem de câncer de mama correm o risco de se tornar resistentes a um remédio usado no tratamento da doença, segundo estudo publicado nos Estados Unidos nesta segunda-feira (2).
  Um estudo com ratos de laboratório fêmeas mostrou que aquelas alimentadas com soja durante toda a vida responderam bem ao medicamento tamoxifeno, popularmente usado no tratamento do câncer de mama, enquanto as que começaram a comer soja quando adultas e após terem desenvolvido câncer mostraram uma resistência a ele.
  A pesquisa dá indícios das possíveis razões pelas quais o tamoxifeno para de funcionar e permite que os tumores se reproduzam novamente em algumas mulheres, explicaram os cientistas da Universidade Georgetown, que apresentaram suas conclusões em uma conferência em Chicago.
  "Os resultados sugerem que as mulheres ocidentais que consumiram soja quando adultas deveriam deixar de fazê-lo ao ser diagnosticadas com câncer de mama", disse a principal autora do estudo, Leena Hilakivi-Clarke, professora de oncologia em Georgetown.
  A soja contém isoflavonoides que imitam a produção de estrogênio no corpo, só que em níveis muito baixos, e é considerada fonte de proteína saudável, encontrada em comidas como o tofu, o misô, os grãos e o leite de soja.
  Seus benefícios potenciais contra o câncer de mama estão vinculados aos baixos níveis de receptores hormonais positivos vistos em mulheres asiáticas, que vivem em locais onde é comum o consumo de soja.
  Visto que o tamoxifeno é comumente prescrito a pacientes que sofrem de câncer de mama de receptor hormonal positivo, as conclusões do estudo indicam que a adoção de uma dieta rica em soja na fase adulta da vida poderia anular o efeito deste tratamento.
  O estudo foi apresentado no encontro anual da Associação Americana para a Pesquisa do Câncer (AACR, na sigla em inglês).

Fonte: AFP

Brasil quer emplacar o peixe pirarucu como o ‘bacalhau da Amazônia’

Espécie nativa do bioma pode pesar até 250 kg e medir cerca de 3 metros.
Projeto gera renda para famílias ribeirinhas do Amazonas.

  O “gigante” dos rios amazônicos, com mais de três metros de comprimento e até 250 kg, quer ganhar fama nas mesas brasileiras e, no futuro, competir com os "parentes" nórdicos pelo título de melhor bacalhau do mundo.
  Essa é a intenção de um projeto realizado no Amazonas que tem a pesca do peixe pirarucu (Arapaima gigas) como principal gerador de renda para ribeirinhos do Baixo Rio Solimões.
  A carne do peixe é destinada à produção de bacalhau, resultante de um processo de beneficiamento, que poderá ser utilizado em pratos tradicionais que têm o pescado como ingrediente principal.
  O gosto é parecido com o bacalhau comum, normalmente importado da Noruega, de acordo com o chef gastronômico Felipe Schaedler, que trabalha com a carne do pirarucu em um restaurante de Manaus. Ele disse ser possível substituir o pescado "estrangeiro" pelo brasileiro
  “Todas as receitas tradicionais podem ser feitas com o pirarucu”, disse Schaedler, que já criou em parceria com outro chef ao menos oito pratos com o bacalhau da Amazônia.

Pescador captura exemplar de pirarucu em lago da Amazônia. Espécie pode pesar até 250 kg e medir três metros (Foto: Divulgação/Jimmy Christian)

Consumo sustentável
  Esta realidade só foi possível devido à implantação da primeira indústria de salga de pescados no interior da floresta, em Maraã, a 635 quilômetros de Manaus (AM). A fábrica, a primeira da América do Sul, de acordo com o governo do Amazonas, vai permitir uma produção em massa do "bacalhau da Amazônia" e sua comercialização para outras regiões do país.
  Da primeira safra de pirarucus destinados à obtenção do bacalhau (60 toneladas), o Grupo Pão de Açúcar adquiriu cinco toneladas que serão vendidas a partir deste mês nas lojas dos supermercados Pão de Açúcar das cidades de São Paulo e Rio de Janeiro.
  O preço do quilo ficará entre R$ 35 e R$ 39, um valor competitivo se comparado ao bacalhau do Porto, por exemplo, que, em período de promoção, a mesma pesagem custa R$ 34,90.
  É o primeiro passo para difundir o produto pelo resto do país, de acordo com Hugo Bethlem, vice-presidente executivo de Relações Corporativas do grupo, que também abrange as redes Extra e Assaí. Segundo ele, se o pescado “cair nas graças do consumidor", certamente haverá mais pedidos de compra.
  “Esperamos que, com o tempo e a continuidade do manejo sustentável, consigamos elevar a venda deste pescado. Pode demorar um pouco, mas já demos o primeiro passo”, disse ele.
  O grupo, segundo Bethlem, importa anualmente 5 mil toneladas de bacalhau, provenientes principalmente da Noruega e a rede é a terceira maior compradora de bacalhau do mundo.

                   O pescador Luiz Gonzaga segura embalagem com postas de bacalhau do pirarucu, o "bacalhau da Amazônia" (Foto: Eduardo Carvalho/G1)

Sem impacto ambiental
  De acordo com Eron Bezerra, secretário de Produção Rural do Amazonas, uma nova unidade da indústria de salga deve ser inaugurada ainda este ano em Fonte Boa, a 680 quilômetros da capital amazonense.
  As duas unidades vão empregar diretamente 150 pessoas e gerar outros 5 mil empregos indiretos, principalmente na pesca. Os empreendimentos tiveram investimento de R$ 4 milhões – divididos entre os governos estadual e federal, por meio da Financiadora de Projetos e Estudos (Finep), e pela Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa).
  "Queremos concorrer com o bacalhau que vem da Noruega. Apesar da pesca ser controlada, temos muitos lagos dentro da Reserva Mamirauá e fora dela onde a pesca planejada poderá ser realizada. Queremos um nicho de mercado sustentável", disse.
  Segundo recomendações do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama), a pesca do pirarucu pode ocorrer apenas entre outubro e novembro, e em locais onde há atividades de manejo regulamentadas.
  A primeira safra voltada para a produção de bacalhau ocorreu no ano passado e contou com 2.700 peixes que foram retirados de 37 lagos da Reserva Mamirauá.
  “Esses peixes, encaminhados para a indústria, geraram uma renda de R$ 830 mil, valor que foi dividido por 530 pescadores. Isso ajuda a melhorar nossa condição de vida. Antes, o que pescávamos era apenas para alimentar minha família, meus filhos. Agora a gente consegue investir em uma casa melhor, em um novo motor para os barcos”, disse Luiz Gonzaga Medeiros de Matos, 47 anos, líder da colônia de pescadores de Maraã.
  De acordo com Virgílio Viana, superintendente da Fundação Amazonas Sustentável (FAS), é uma oportunidade de difundir o consumo consciente.

Canapé com farofa de Uarini, pirarucu desfiado e pacovan na escama do peixe. Bacalhau do pescado amazônico pode ser empregado em pratos tradicionais. (Foto: Eduardo Carvalho/G1)

Fonte: Globo Natureza, em São Paulo

domingo, abril 01, 2012

Impressora 3D cria carro de Fórmula 1 do tamanho de grão de areia

Máquina consegue criar estruturas minúsculas em até quatro minutos.
Antes impressoras demoravam meses ou dias para obter mesmo resultado.

  Uma foto retirada de um microscópio eletrônico mostra um modelo de carro de Fórmula 1 no tamanho de um grão de areia. Isso foi possível graças a uma técnica de impressão recém-desenvolvida em 3D para nano estruturas.
  Pesquisadores da Vienna University of Technology estabeleceram um novo recorde de velocidade mundial para a criação de nano objetos em 3D. Eles criaram estruturas do tamanho de um grão de areia em apenas quatro minutos, o que corresponde a uma fração do tempo de outros itens que já foram impressos.

Carro de Fórmula 1 no tamanho de um grão de areia (Foto: Reuters)

  Antes, fazer grandes estruturas complexas em 3D levaria horas ou mesmo dias, mas com a impressora a laser recentemente desenvolvida com essa tecnologia, os cientistas conseguiram acelerar o processo em 500 ou até 1.000 vezes.
  O processo chamado de litografia de dois fótons envolve o uso de um feixe de laser focado para endurecer a resina líquida, a fim de criar objetos micros de polímero sólido. Os cientistas disseram que a técnica poderia ser desenvolvida para fazer pequenas peças biomédicas para serem usadas por médicos.

Fonte: G1, em São Paulo

Imagem revela como o cérebro é organizado

Registro mostra estrutura tridimensional, como uma grade curvada.
Descoberta desvenda conexão entre todas as partes do cérebro.

  Esqueça aquela ideia de que "o lado direito do cérebro faz assim" e o "lado esquerdo do cérebro faz assado". Um estudo publicado nesta quinta-feira (29) pela revista “Science” mostra que o cérebro humano não tem "lados" nem é isolado na hora de realizar tarefas. Ele é todo interligado e não existem áreas específicas para funções específicas.
  O mesmo padrão de organização foi observado no cérebro humano e também no de macacos. Segundo os pesquisadores, os sinais que correm pelo cérebro se ordenam em uma estrutura tridimensional, como uma "grade curvada". Em resumo, o cérebro não é um emaranhado de fios separados, mas uma rede interligada.

Cérebro visto como uma grade curvada, em imagem feita por estudo publicado nesta quinta (29) (Foto: MCH-UCLA Human Connectome Project)

  “A velha imagem do cérebro como um emaranhado com milhares de fios separados e desconectados não fazia sentido do ponto de vista evolutivo”, afirmou Van Wedeen, autor do estudo, em material de divulgação do Hospital Geral de Massachusetts, nos EUA, onde ele trabalha.
  “Como a seleção natural levaria cada um destes fios a configurações mais eficientes e vantajosas? A grande simplicidade desta estrutura em grade é o motivo pelo qual ele [o cérebro] consegue acomodar as mudanças aleatórias e graduais da evolução”, concluiu o pesquisador.

Fonte: G1, em São Paulo

Pesquise neste blog

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...